Cinco casos, de Michael Crichton, tem como base o relato de cinco casos totalmente diferentes entre si, ocorridos em um importante hospital americano, onde ele estudou, no final dos anos 60. Anos mais tarde, ao rever os cinco casos, o autor analisa as mudanças ocorridas na área médica. A discussão sobre os direitos do paciente praticamente não existia na relação medicina/sociedade; o direito à morte, ainda hoje uma questão que caminha a passos lentos; os testes genéticos, um processo no qual entramos há pouco, pareciam, há três décadas, matéria de ficção científica. Cinco casos é o retrato de duas épocas e aborda não só a prática médica mas a rápida transformação da moderna sociedade ocidental.