Jenipapo é uma obra de ficção baseada em fatos, aborda a realidade do Marajó hodiernamente com menção a episódios que envolveram diretamente Giovanni Gallo, padre jesuíta que se instalou na região albergada pelo Município de Santa Cruz do Arari na década de 1970 e que fundou o Museu do Marajó, homem visionário e que muito esforçou-se para o desenvolvimento sustentável do Marajó mediante combate à pobreza extrema. A atualidade da temática é irrefutável posto concernente à preservação da Região Amazônica e seus problemas múltiplos, tais como aquecimento global, risco à subsistência, segurança e saúde de comunidades ribeirinhas e quilombolas, poluição ambiental, sem olvidar a dinâmica das relações humanas instigando reflexões sobre capacitismo, racismo, abuso sexual infantil, afeto, parentalidade, conjugalidade, entre outros fatores. Mas é a sombra de Giovanni Gallo, com seu incondicional apreço ao Marajó, sua cultura e natureza e, especialmente, seu franco desejo de concorrer para a(...)