A importância literalmente vital da arte médica confere ao profissional, e à sua pretensão de saber e poder, unia importância especial, sobretudo quando o perigo está presente. Mas este perigo tem a sua contrapartida, em particular quando desaparece: a persistência da dúvida sobre a existência e a eficácia da arte de curar. Mantém-se a dúvida de saber em que medida o êxito da cura se deveu ao tratamento correcto do médico e em que medida nele colaborou apropria natureza. Por esta e outras questões, não admira que um filósofo, mesmo não sendo médico nem sendo paciente, produza tantas reflexões como as que Gadamer nos faculta nesta sua participação na problemática geral da área da saúde.A importância literalmente vital da arte médica confere ao profissional, e à sua pretensão de saber e poder, unia importância especial, sobretudo quando o perigo está presente. Mas este perigo tem a sua contrapartida, em particular quando desaparece: a persistência da dúvida sobre a existência e a eficácia da arte de curar. Mantém-se a dúvida de saber em que medida o êxito da cura se deveu ao tratamento correcto do médico e em que medida nele colaborou a própria natureza. Por esta e outras questões, não admira que um filósofo, mesmo não sendo médico nem sendo paciente, produza tantas reflexões como as que Gadamer nos faculta nesta sua participação na problemática geral da área da saúde.