Conhecer a história da ciência e dos avanços tecnológicos na companhia dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Esse é o tema do livro O Sabugo Inventor,, de Conceição Fenille Molinaro. Adotando uma linguagem simples, a escritora aborda de forma divertida a magia das invenções em textos para ler, criar e representar. O Sabugo Inventor, compõe a série de livros paradidáticos Aventuras no Sítio do Picapau Amarelo. A ciência e o progresso sempre fizeram parte da literatura de Monteiro Lobato. "A verdade é que ele vibrava com as descobertas do homem", explica a autora. "Lobato admirava cientistas, inventores, homens de idéias que, como ele, buscavam melhorar a vida da humanidade. Desenvolveu uma forma singular de ensinar crianças e adultos, através das lições presentes em suas histórias", conta. Da criação da roda à internet, das primeiras vacinas ao Projeto Genoma, O Sabugo Inventor, traz a aventura humana em busca do progresso. Estão aqui os principais criadores e suas obras, como Galileu Galilei, Leonardo da Vinci, Johann Gutenberg, James Watt e os Irmãos Lumière. Aos cientistas brasileiros, tão talentosos mas pouco conhecidos, é dedicado um capítulo especial. Estão retratadas as peripécias do Padre Bartolomeu de Gusmão, "o padre voador", o primeiro a realizar experiências com balões; o pioneirismo do Padre Landell de Moura com a radiodifusão; a grandeza de Santos Dumont, pai da aviação; e um dos mais importantes cientistas do século 19, Vital Brasil, criador do soro antiofídico e do Instituto que leva o seu nome. Depois de conhecer essas histórias, o leitor-mirim é convidado a se transformar em um personagem do Sítio do Picapau Amarelo, encenando uma peça teatral preparada por Conceição com exclusividade para O Sabugo Inventor,. O mote da peça é uma façanha do Visconde de Sabugosa: a criação de um aparelho para contatar ETs, em sua incansável busca por vida fora da Terra. O livro ensina ainda a colocar a mão na massa e a construir brinquedos incríveis. Por meio de instruções rápidas e simples, as crianças aprendem a fabricar um periscópio, uma miniatura de pára-quedas, uma peteca e até a elaborar o seu próprio código secreto. No capítulo final, os pequenos leitores são convidados a conhecerem a arte indígena de uma aldeia guarani, que encontra na natureza a matéria prima para suas criações.