A prosa de Perrier é errática, fluindo rigorosamente como uma torrente de palavras que escorregam pelas nossas mãos. O seu sentido nos escapa certamente se pretendemos aprisionar o discurso pela lógica do entendimento. É preciso ler o texto como quem se ocupa de algo bastante banal, sem se interromper para qualquer interiorização intelectiva, pois a musicalidade de sua linguagem nos encaminha para a rota do imprevisível.