No conto A Sereníssima República, Machado de Assis (1838-1908) faz uma crítica ao processo eleitoral brasileiro vigente da época. Por meio do relato de um certo Cônego Vargas, este teria encontrado uma espécie de aranha cuja sociedade adotaria um sistema eleitoral baseado no da República de Veneza a chamada Sereníssima República. Além desta história que é integrante da coletânea Papéis Avulsos, publicada em 1882 a publicação editada pela FTD traz ainda mais uma série de histórias deste que foi um dos grandes mestres da literatura brasileira. Obs.: edição renovada