É unânime a opinião de que o romance Finnegans Wake (1939), de James Joyce, é em princípio completamente intraduzível. O próprio Joyce, contudo, foi o primeiro a decidir que isso não era motivo para que ele não fosse transposto, transcriado ou traduzido, em algum sentido desse termo flexível. Depois do aparecimento em 1928 de Anna Livia Plurabelle, um texto que posteriormente se tornou o capítulo oitavo do romance, ele logo organizou um grupo de tradução experimental (para continuarmos empregando o termo tradução) para verter várias páginas desse capítulo para o francês, com o seu próprio auxílio; em seguida, colaborou na tradução de excertos menores para o inglês básico; e, finalmente, assumiu o comando de uma exuberante tradução para o italiano de algumas páginas anteriormente traduzidas para o francês. [...]