Após várias edições e muitas reimpressões, após alguns anos, é novamente publicado o nosso livro principal. Mudamos, entretanto, de editora: agora estamos entre verdadeiros amigos. O livro já não só é meu, por isso usei o pronome "nosso". As atualizações, notas e acréscimos foram tantos que não podemos deixar de dividir a obra com o amigo Pierre Souto Maior Coutinho de Amorim (...). Pierre leu e releu o livro por mais de quatro vezes, fazendo minuciosas correções, alterações e atualizações no texto original, chegando a reescrever alguns capítulos e a elaborar um outro sobre o regime da prisão provisória, tudo em razão das importantes alterações legislativas. Somos indignados com a severa injustiça social que se perpetua em nosso mundo e, sempre que podemos, procuramos denunciá-la, principalmente aos jovens, porque apenas deles podemos esperar mudanças significativas." Da nota explicativa a 12a edição. Afrânio Silva Jardim. Escolhi a única via possível para quem lida com tal tarefa: mexer o menos possível no texto, preservando seu conteúdo original ao máximo. A presente atualização teve como pilar principal essa premissa: manter preservadas ao máximo as palavras originais do autor da obra, inclusive quanto a atualizações anteriores realizadas pelo próprio. Quando não foi possível atualizar certos capítulos, preservei-os como registro histórico, dada a relevância para ciência rocessual de cada análise feita. Acrescentaram-se alguns pareceres da lavra de Afrânio Silva Jardim, como procurador de Justiça, atuando junto a Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Importante acréscimo, ao final da obra, foi o resultado do trabalho de Comissão de Juristas, instalada pela Associação dos Membros do Ministério Público do Rio de Janeiro, cuja presidência coube a Afrânio Silva Jardim, trabalho que propôs inúmeras sugestões de modificações ao projeto de novo Código de Processo Penal. Não posso deixar de consignar minha gratidão pela generosidade de.