O romance policial "Colega de Quarto" nasceu com um pé nas histórias de detetives e outro no drama jovem-adulto. O livro narra a história do estudante Eric Schatz, que começa a encontrar indícios pelo apartamento de que há mais alguém morando com ele. Um par de chinelos novo e gasto, uma escova de dentes estranha. O micro-ondas é ligado sozinho durante a noite. Até que, em determinada noite, Eric enxerga o vulto do misterioso colega de quarto entrar em seu apartamento pela porta da frente. Desesperado, o rapaz vai atrás de Conrado Bardelli, detetive particular, e exige soluções rápidas. Mas Bardelli mal consegue ajudar. Pois nessa mesma madrugada, Eric despenca da janela de seu apartamento. O suposto suicídio leva Bardelli a investigar os amigos e a família do rapaz - e a perceber que os envolvidos farão de tudo para guardar os seus segredos. Mas qual deles tem a ver com a morte do estudante? O detetive precisa lidar com pessoas de diferentes círculos sociais para esclarecer o mistério, como os ricos pais de Eric, os jovens amigos de faculdade e os funcionários do prédio residencial onde tudo aconteceu. Um suspense psicológico delicioso, bem arquitetado, que merece ser conferido. Eric Schatz, carioca que se mudou para São Paulo por conta do curso universitário, começa a perceber indícios de que há mais alguém frequentando o seu apartamento. Primeiro, um par de chinelos. Então, uma outra escova de dentes. Um micro-ondas que é ligado sozinho durante a noite, barulhos estranhos a qualquer hora e luzes que se apagam de modo misterioso. Até que, em determinada noite, Eric enxerga o vulto do colega de quarto entrar em seu apartamento pela porta da frente. Desesperado, o rapaz vai atrás de um detetive particular, mas parece ser tarde demais. Em menos de 24 horas, tudo acontece de modo acelerado e depois de uma ligação desesperada, cortada abruptamente, Eric despenca da janela do seu apartamento. Em seu livro de estreia, o autor nos apresenta uma história urbana de tirar o fôlego. Um mistério que passa por uma relação familiar complicada, suspeitas por todos os lados, e camadas e camadas de culpados. Há alguém inocente?