“existe uma máquina, pequena e instável, inserida na minha carne, desperta por estímulos externos, faminta e voraz, lubrificada pelo desejo, élan do instinto (...)”. porto alegre (rs), 18 dezembro de 1913, hospício de são pedro, um jovem psiquiatra investiga os meandros e paradoxos da mente humana. entre lunáticos e fanáticos, a dor e o desespero imperam sobre a piedade e a harmonia. “para viver, não viver, para não viver, transcender (...)”. mensagens estranhas começam a ser relatadas pelos pacientes grifos complexos surgem nas paredes: “o outro lado” e o “o culto da carne”. um paciente enigmático e misterioso emerge das profundezas do caos. “eu quero cabeças! mais precisamente o que se encontra dentro delas (...)”. mortes macabras, sacrifícios e torturas. a morte é apenas uma passagem ou a vida é apenas um caminho? o que para alguns é a saída, para outros é apenas o começo...