Depois de muita insistência, Dna. Marly consegue convencer o marido a mudar do subúrbio do Rio de Janeiro para Ipanema, na Zona Sul. Certa de que as coisas iriam melhorar, logo após a mudança, porém, a família Moreira se vê diante do desaparecimento da filha Lucinha. Quando procuram a polícia, o delegado Biguá, responsável pelo caso é, na verdade, um sujeito confuso, e que acredita que o caso é muito complicado. Com narrativa, ora irônica e engraçada, ora séria e aterrorizante, o ritmo é sempre corrido e agitado, deixando para o leitor a sensação constante de que algo está por acontecer. A surpresa vem quando Lucinha aparece na trama aos beijos com um suposto namorado e se vê na televisão sendo procurada pela polícia. Ela pensa que foi o garoto quem bolou tudo e está pedindo resgate aos seus pais. Ele se irrita quando questionado e depois que os ânimos se acalmam, Lucinha pede para voltar para casa, mas ele diz que não seria uma boa idéia e o melhor era esperar que o culpado fosse encontrado, já que, apesar de inocente neste caso, tinha a ficha policial 'suja'. Enquanto o delegado investiga o caso, alguns suspeitos são interrogados e a garota começa a perceber que o namoradinho é violento. A história vai se desenrolando rapidamente. Lucinha foge, outras pessoas são questionadas, a família paga o resgate, a polícia tentar recuperar o dinheiro. Com final surpreendente, o livro retrata, por meio da ficção, uma situação bastante comum no Brasil.