Pensar currículos, formação, docências e infâncias; experimentar a amizade O livro Políticas de amizade e alegria nos currículos e formação de professores da educação infantil aponta elementos para pensar em uma educação produzida de modo coletivo, no enfrentamento de políticas individualizantes e lineares. Aposta nos afetos e nas experimentações políticas de amizade e alegria como forças revolucionárias e na potência de grupalidades que resistem aos engessamentos curriculares e inventam novos modos de constituição docente, pelos bons encontros que, na produção de aprendizagens afetivas, possibilitam a imanência de uma vida bonita na educação. Argumenta por pautas emergentes a formação de professores nas suas interlocuções com a produção curricular na escola, pela potencialidade de corpos em composições de planos diferenciais que devém outros. O texto contextualiza encontros e afetos entre escola, formação e pesquisa, cartografias, resistências, aprendizagens nômades, invenções, devires e experimentações de políticas de amizade e alegria; enquanto atividades micropolíticas, em composições ético-estéticas de planos diferenciais que quebram as relações do biopoder, advogando por relações coletivas de convivência e vida na escola e na educação. Por seu conteúdo afetivo e linguagem simples, esta leitura torna-se uma excelente fonte para problematizar a educação e as políticas minoritárias, frente aos movimentos corporativistas da maquinaria capitalística na contemporaneidade.