No início do século XX, a re­gião do Sudeste Asiáti­co hoje dividida entre Vietnã, Laos e Camboja era uma colônia francesa a Indochi­na. Nessa época, nesse lugar, uma adolescente branca, nascida numa família pobre e disfuncional, conhece um chinês rico e mais velho, dando início a uma relação tão intensa quanto ambígua, movida a paixão e dinheiro, amor e tragédia, ao mesmo tempo proibida, libertadora e destrutiva. Já no fim de sua vida, Margue­rite Duras revisita uma de suas obras-primas, O amante, nar­rativa de fortes tons autobiográficos. O amante da China do Norte é um romance que, com uma honestidade brutal, reflete sobre juventude e o desejo pelo olhar da maturidade.