Laila prepara uma última refeição. Ana e Aslan abandonam a casa em ruínas. Rosa e Ana se aproximam, separadas por um muro. Kalu não pode mais ficar, Aslan não quer mais ir embora. Deniz fabula sobre as vidas que não conhece. Diferentes espaços e tempos testemunham os encontros dessas personagens e as conversas os impulsionam a seguir. Elas migram porque precisam, mas também porque desejam se sentir em casa. Suzana Velasco, jornalista e pesquisadora da representação de migrantes, lança mão de um olhar afetuoso para a vida de suas personagens. Apesar do horror da guerra e da desigualdade, essas pessoas, por meio de suas memórias e fantasias, propõem novas formas de viver. Integrando a Coleção Dramaturgia, da Editora Cobogó, Pra onde quer que eu vá será exílio é uma dentre as 14 dramaturgias criadas por autoras e autores da quinta turma (2019) do Núcleo de Dramaturgia Firjan SESI com orientação do diretor e dramaturgo Diogo Liberano.