Sabiamente as organizadoras e seus convidados conseguem qualificar o debate que a América Latina e o Brasil em especial têm pautado na direção do reconhecimento da cultura dos direitos humanos como indispensável para a consolidação de nossa jovem experiência democrática. Ao mesmo tempo, os textos não desconhecem que a educação em direitos humanos possui um conteúdo que não se restringe a declarações e tratados universais, mas que, por sua dimensão local e universal, exige abordagens teóricas e didáticas que propiciem e promovam o trabalho interdisciplinar e práticas pedagógicas orientadas para a emancipação e o empoderamento de educadores(as) e educandos(as).