Diz o ditado que quem não gosta de samba, bom sujeito não é: ou é ruim da cabeça ou doente do pé. Os filósofos tradicionalmente são doentes do pé e muitos deles certamente são ruins da cabeça. Isso parece tornar o tema desse livro pouco viável. Entretanto, tentamos mesmo assim. Afinal gente ruim da cabeça também é inconsequente. Na verdade, esse livro é a continuação do desejo compartilhado por seus diversos autores de aproximar a Filosofia da Cultura Brasileira. E nada melhor para tornar esse diálogo palpável do que o motivo fornecido pelo samba. Afinal, ele é uma de nossas manifestações nacionais mais típicas, difundidas e que tem sobrevivido a várias transformações ao longo do tempo. Através desse livro, esperamos ter nos tornado menos doentes do pé e menos ruins da cabeça apesar de quase todos gostarem de samba.