Paulo Barreto, ou João do Rio, ou Claude, ou José Antônio José, ou Caran d'Arche, ou Joe (pseudônimos), ou Godofredo de Alencar (heterônimo com vida própria - como os de Fernando Pessoa) foi jornalista, cronista, crítico, contista, tradutor e teatrólogo. Fundou jornais, revistas e a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Foi membro da Academia de Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Letras.A vida de João do Rio na imprensa carioca pode servir de modelo aos que se dedicam à rude profissão de escrever.Foi autor de vários livros de sucesso, entre eles A Alma Encantadora das Ruas (1908), uma coletânea de crônicas tendo como tema principal a cidade do Rio de Janeiro do seu tempo. Um crítico literário declarou: "João do Rio foi um dos inovadores do jornalismo brasileiro, a ponto de ser difícil definir onde termina o jornalismo e começa a literatura".Paulo Barreto, ou João do Rio, ou Claude, ou José Antônio José, ou Caran d'Arche, ou Joe (pseudônimos), ou Godofredo de Alencar (heterônimo com vida própria - como os de Fernando Pessoa) foi jornalista, cronista, crítico, contista, tradutor e teatrólogo. Fundou jornais, revistas e a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Foi membro da Academia de Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Letras.A vida de João do Rio na imprensa carioca pode servir de modelo aos que se dedicam à rude profissão de escrever.Foi autor de vários livros de sucesso, entre eles A Alma Encantadora das Ruas (1908), uma coletânea de crônicas tendo como tema principal a cidade do Rio de Janeiro do seu tempo. Um crítico literário declarou: "João do Rio foi um dos inovadores do jornalismo brasileiro, a ponto de ser difícil definir onde termina o jornalismo e começa a literatura".As transformacoes advindas do progresso apresentam um novo cenario urbano de uma cidade com novas relacoes sociais, compondo um rico painel dos tempos modernos. As cronicas que compoem A alma encantadora das ruas (1908), o segundo livro de Joao do Rio, por meio de um apurado olhar jornalistico que se entrelaca a um esmerado texto literario retratam um Rio de Janeiro um tanto distinto daquele da belle epoque que teve por muito tempo Paris como um referencial de comportamento. Os textos coligidos aqui ambientam uma cidade que nao respira somente os ares dos cafes-concertos, mas absorve e exprime uma efervescente vitalidade que apenas as ruas, a populacao carioca, especialmente a mais humilde, poderiam apresentar. A descricao delicada, honesta e, ate mesmo ambigua das ruas, manifesta o espirito da cidade em seus mais intimos aspectos.