Pensar em jornalismo no cenário atual implica refletir sobre reconfigurações, seja por meio do surgimento de novos dispositivos ou da complexificação daqueles que desde há muito existem. Isso porque o ambiente de profunda imersão tecnológica em que o jornalismo se encontra, ao afetar a processualidade deste, também reconfigura suas formas. É que se observa por meio do uso de wikipédia, blogs, microblogs, além das redes sociais para o exercício da prática; do alvorecer dos jornalismos móvel e midiatizado, ou, ainda, das afetações que ocorrem no telejornalismo; nos jornais; nas revistas; no radiojornalismo; na fotografia; nos documentários e no que toca à questão dos gêneros. A comunicação como um todo, e, em particular o jornalismo, está diante de mudanças das formas do fazer e do acessar com a emergência de novas práticas ambientadas neste contexto. O livro Metamorfoses Jornalísticas 2: a reconfiguração da forma busca observar o que representam estas transformações à prática e à compreensão destas a partir do âmbito acadêmico, o que torna a leitura fundamental para professores, estudantes, pesquisadores e profissionais que trabalham no mercado jornalístico.