As redes sociais digitais influenciam o processo de formação de crenças de seus usuários? Qual seria o papel do Facebook, rede social com maior número de perfis ativos, na disseminação de informação, mas também de desinformação? As emoções e sentimentos têm participação ativa na formação e no compartilhamento da desinformação na internet? Estas são algumas das questões tratadas no livro A formação de crenças na era das fake news emoções e sentimentos epistêmicos de Ana Paula de C. Gomes e Mariana C. Broens. Resultado de intensa pesquisa, o livro parte da máxima pragmática e dos métodos de fixação de crenças propostos por Charles Sanders Peirce, a teoria fundacional-coerentista de Susan Haack e avança até a questão da participação das emoções e sentimentos nos processos de formação e disseminação de crenças, nos quais, ressaltam as autoras, a natureza compartilhável de estados emocionais e os mecanismos persuasivos do marketing emocional desempenham papel fundamental.[...]