Em tempos de palavras caudalosas, de discursos torrenciais que prometem mudar o mundo, a obra de Ronaldo Cunha Lima opta pelo sussurro intimista, pelo clima confessional, por certa postura estóica e discreta frente às bonanças e intempéries de tudo aquilo que vai sendo vivido na prosa dos dias e é depois transformado na poesia dos versos”, afirma o crítico e acadêmico Antônio Carlos Secchin. Com Azul itinerante, após Breves e leves poemas e Sal no rosto, Ronaldo Cunha Lima dá prosseguimento a uma obra para ser lida e relida.