Em O cineasta celerado: a arte de se ver fora de si no cinema poético de Júlio Bressane o autor, Francisco Elinaldo Teixeira, empreende uma rigorosa análise de um primeiro período da obra do cineasta Júlio Bressane, o de uma "cinepoética", com desdobramentos na direção de um segundo período, o de uma "cinemancia", que será objeto de um trabalho vindouro. Uma trajetória do cinema bressaneano é construída sob a feição de um work in process, passando de um sentido de happening, de performance até suas proposições do cinema como tradução intra e intersemiótica, com relevo para uma concepção da criação artístico-cinematográfica como atividade multipessoal e plurissubjetiva, portanto, como arte de se ver fora de si.