Correm rios de memórias, por onde melhor viaja seu impulso de narrar acontecimentos de sua vida e de sua família. Tem-se a impressão de que a autora, assim como o poeta Ted Hughes, em sua relação com seus pensamentos, em vez de sair à cata de temas que nada têm a ver com sua existência, colhidos por descuido de atenção (o que constituiu um pecado, no sentido original de pecus, errar o alvo), em vez de ficar questionando e buscando escrever sobre coisas do mundo dos acontecimentos vazios, deixa-se cochilar, enquanto rememora fatos do cotidiano, vivências que marcaram sua sensibilidade.