Ele se dizia uma formiguinha sem importância e conclamava a todos à vivência do amor cristão. Mas bastava um encontro, uma palavra, a leitura de um livro seu para ver que se tratava de uma figura humana de estatura incomum, excepcional. Durante muitos anos a autora se perguntou como seria possível escrever sobre ele. Como seria possível, afinal, tentar cumprir a promessa de colocar no papel a sensação que provocava o encontro com uma pessoa humana que não cabia no seu próprio corpo terrestre de tão luminosa que era? Depois de muita meditação e oração, a resposta encontrada foi singela: a amizade, o privilégio imerecido de conviver por quarenta e quatro anos com Chico. A amizade desse que foi a encarnação viva do cristianismo em nossos dias é o esteio que sustenta o testemunho de admiração e de gratidão que a leitora e o leitor vão encontrar nessas páginas.