Se existe uma maneira feminina de ser, pensar e retratar o mundo, é possível também falar de uma modalidade feminina de escrita? A autora deste livro acredita que sim e vai mais longe: seu conceito de feminino (ou seja, relativo a mulheres e não apenas produzido por mulheres) pode ser aplicado a textos de autores como Guimarães Rosa. Numa análise insinuante, a escrita feminina revela-se aqui em seu tom, dicção, ritmo e respiração próprios.