A grande doença do mundo é, sem dúvida, a pertur­bação da convivência. Esse é o fio condutor deste livro. A organização da convivência sadia dependerá de uma boa dose de coragem. Por essa razão o autor conduziu neste livro sua proposta de mudanças fun­damentadas na coragem de implementá-las em al­gumas áreas importantes da vida, como, por exem­plo, a convivência com as diferenças individuais, com os limites que as circunstâncias exigem para que a paz floresça nas comunidades humanas e, ainda mais, na família, na escola, no ambiente de trabalho e nos grupos de amizade. A convivência verdadeiramente humana exigirá o abandono do prejulgamento, da desconfiança inopi­nada e do desrespeito à história pessoal de cada um nos grupos a que pertencem. Além de tudo isso, há nas linhas e nas entrelinhas de cada capítulo a referência ao que é básico nas relações humanas: a con­vivência de cada um consigo mesmo. Aqui se pretende mostrar que viver é uma dádiva, mas conviver é uma conquista.