Autor de diversos best-sellers do New York Times, entre eles dois adaptados para o cinema e indicados ao Oscar — O príncipe das marés, com Barbra Streisand, e O Grande Santini – O Dom da Fúria —, o grande romancista americano Pat Conroy retorna depois de 14 anos de hiato com mais uma obra-prima. Em A mansão do rio, o autor se afirma como mestre da linguagem em um comovente e lírico romance sobre amizade e preconceito. No verão de 1969, Leo King, adolescente desajustado e nada popular da Carolina do Sul, está prestes a quitar sua dívida com a sociedade. Condenado a prestar serviços à comunidade por uma acusação injusta, as últimas missões de Sapo – como é conhecido pelos habitantes de Charleston – antes de usufruir de sua plena liberdade mudarão para sempre o rumo de sua vida, ainda profundamente marcada pelo suicídio do irmão mais velho.Quando Lindsay King — mãe autoritária e diretora de uma escola de ensino médio — incumbe o filho de ajudar um grupo de jovens de origens distintas, não imagina que será o início de uma improvável história de profunda amizade e coragem. Ao orientar Starla e Niles Whitehead, os irmãos recém-chegados no orfanato local, Leo se depara com a natureza indomável de dois sobreviventes de uma infância povoada pela perda e pela tragédia. Dando as boas-vindas aos novos vizinhos – os belos e libertários gêmeos Sheba e Trevor Poe –, ele conhece os caminhos da sedução e da sexualidade, e aprende a superar tristezas com a força da alegria. No encontro com os aristocráticos Molly Huger e Chad e Fraser Rutledge, se confronta com o melhor e o pior da classe alta da cidade, profundamente ligada a questões de nome e tradição. E, finalmente, na aliança com o treinador Anthony Jefferson e seu filho Ike, Leo subverte as fronteiras raciais numa sociedade ainda contaminada pela segregação. Ao longo de duas décadas de amizade, o autor retrata magistralmente conflitos raciais e abismos sociais e humanos. Com sensibilidade e vigor, Pat Conroy compõe um retrato emocionante sobre uma geração que rompeu barreiras, sucumbiu e cresceu enfrentando os próprios demônios.