No seculo XIX, mesmo sendo uma pratica depreciada pelo mundo masculino, foram muitas as mulheres que viajaram e registraram em diarios pessoais e livros de memorias o cotidiano e os movimentos sociais e culturais de forma intimista. Na perspectiva da Historia Cultural esses registros surgem como documentos, fontes historicas e generos discursivos, por meio dos quais trajetorias de vida podem ser espiadas. A presente obra se debruca sobre o diario pessoal e o livro de memorias de Maria do Carmo de Mello Rego, uma mulher viajante do seculo XIX, singular, que quis perpetuar a memoria por meio da palavra escrita.