Os professores muitas vezes são responsabilizados pelos baixos índices do nível de educação, atribuindo essa culpa à falta de formação ou autonomia e autoridade. Esta obra analisa como os discursos dos professores são tratados em uma formação continuada na educação infantil, o que levou à desqualificação profissional e à perda de controle sobre o próprio trabalho, afetando o conteúdo da prática educativa. Partindo de um estudo com várias professoras infantis, traz à tona a relação entre o discurso e prática e a realidade que os professores alteram seu discurso, mas permanecem com a mesma prática dentro de sala de aula. Trazendo aspectos históricos da formação de professores e da origem das creches, com enfoque no trabalho com a linguagem na primeira etapa da educação básica, a autora busca discutir saberes que são adquiridos no cotidiano escolar assim como proporcionar espaço para que as crianças falem e sejam ouvidas.