No momento em que colocam no peito de um recém-eleito presidente mexicano a faixa presidencial tricolor e ele se senta na Cadeira da Águia, é como se o tivessem subido ao alto de uma montanha russa, de lá o soltassem, e ele fizesse um esgar que se convertesse em sua máscara perpétua. É neste momento que o novo romance de Carlos Fuentes, "A cadeira da Águia", todo de cartas trocadas entre os personagens procura captar: o ódio entre eles é mais inteligente que o amor, e se o crêm é mais porque eles próprios "montaram cultos em altares sem Deus, os altares que envelhecem prematuramente os corações, a fama e o poder."