Guerras e ditaduras atravessaram a história de vida de Sílvia Lane, mas esse mundo do negativo não conseguiu aprisioná-la em paixões tristes e reativas ou diminuir sua potência de vida. Nasceu, em São Paulo, a 3 de fevereiro de 1933, e faleceu em 29 de abril de 2006, aos 73 anos. Filósofa de formação, pesquisadora/psicóloga, por escolha, promoveu uma renovação teórica e política da psicologia social hegemônica, alheia às questões sociais dos países latino-americanos, defendendo a substituição do princípio científico da neutralidade pelo de compromisso social, sem perder o rigor científico. O que só seria possível, segundo ela, por meio de constantes pesquisas sobre nossa realidade, que forneceriam material empírico para dialogar, criticar e rever teorias consagradas.Guerras e ditaduras atravessaram a história de vida de Sílvia Lane, mas esse mundo do negativo não conseguiu aprisioná-la em paixões tristes e reativas ou diminuir sua potência de vida. Nasceu, em São Paulo, a 3 de fevereiro de 1933, e faleceu em 29 de abril de 2006, aos 73 anos. Filósofa de formação, pesquisadora/psicóloga, por escolha, promoveu uma renovação teórica e política da psicologia social hegemônica, alheia às questões sociais dos países latino-americanos, defendendo a substituição do princípio científico da neutralidade pelo de compromisso social, sem perder o rigor científico. O que só seria possível, segundo ela, por meio de constantes pesquisas sobre nossa realidade, que forneceriam material empírico para dialogar, criticar e rever teorias consagradas.