Entre as contribuições que o livro deve trazer ao debate brasileiro, destaco três particularmente bem-vindas: 1) a tematização original, com simpatia e pleno conhecimento de causa, do vídeo como fenômeno estético historicamente situado ; 2) a consideração do cinema contemporâneo tal como interpelado pelo vídeo; 3) a atenção especial à articulação entre cinema e vídeo no trabalho de Godard, em discussões que nos ajudam a repensar o conjunto da sua obra, no momento mesmo em que as Histórias do cinema começam a encontrar seus exegetas entre nós.