Fronteiras da Posse questiona como foram estabelecidos os limites territoriais na Europa e na América, da Idade Média à Idade Moderna. Desafia a ideia de que a guerra e a diplomacia determinavam as fronteiras nacionais, estudando, ao invés, a negociação e a implementação dos direitos de propriedade no seio de populações que recordavam antigas ou imaginavam novas posses: agricultores, nobres, religiosos, missionários, povoadores e povos indígenas. Herzog demonstra que as mesmas questões fundamentais tinham de ser abordadas dos dois lados do Atlântico, e que o controlo territorial se sujeitou sempre a negociações, à medida que vizinhos e estrangeiros, amigos e inimigos, em interações quotidianas, se autodefiniam enquanto definiam os territórios das suas comunidades.