Tomando como ponto de partida o Memorial do convento, de José Saramago, o esquema interpretativo de Odil, fundamentado em Bakhtin, Benjamin, Barthes e Antonio Candido, permite que se desvendem as principais tensões sobre as quais este romance se estrutura: o discurso narrativo dos períodos de formação da literatura portuguesa versus os modos e as formas do romance da modernidade.