O romancista, ensaísta, crítico literário, poeta e contista Silviano Santiago, por quatro vezes ganhador do Prêmio Jabuti nas categorias de romance e conto, está de volta - dessa vez com um protagonista conterrâneo seu, o mineiro Walter. Em seu novo romance, Heranças, o personagem, velho e debilitado, deixa a Belo Horizonte natal e vai morar no Rio de Janeiro, onde decide narrar seus setenta anos de vida, da infância na provinciana capital mineira à maturidade à beira-mar, no Rio de Janeiro. A grande questão é: para quem este homem tão sedutor, mulherengo, perdulário, canalha e inescrupuloso vai deixar sua fortuna? Retomando a tradição cínica e jocosa que vem do realismo machadiano, em mistura com o melodrama rodriguiano, Silviano Santiago desmascara a burguesia nacional, tão pouco abordada com radicalidade e despudor. A burguesia abordada com raro despudor através da história de um cafajeste da alta sociedade. É este o ponto de partida de "Heranças". Protagonizado por um conterrâneo do autor, o mineiro Walter, o título retoma a tradição que vem do realismo machadiano, em amálgama com o melodrama rodriguiano, para desmascarar a burguesia nacional ao longo do século XX. Na trama, o personagem, velho e debilitado, deixa a Belo Horizonte natal e vai morar no Rio de Janeiro, onde decide narrar seus setenta anos de vida, da infância na provinciana capital mineira à maturidade à beira-mar, no Rio de Janeiro. O acúmulo de bens e mulheres perfaz o capital do relato. Confrontado com a proximidade do fim, ele se pergunta para quem deve deixar toda a sua fortuna.A burguesia abordada com raro despudor através da história de um cafajeste da alta sociedade. É este o ponto de partida de "Heranças". Protagonizado por um conterrâneo do autor, o mineiro Walter, o título retoma a tradição que vem do realismo machadiano, em amálgama com o melodrama rodriguiano, para desmascarar a burguesia nacional ao longo do século XX. Na trama, o personagem, velho e debilitado, deixa a Belo Horizonte natal e vai morar no Rio de Janeiro, onde decide narrar seus setenta anos de vida, da infância na provinciana capital mineira à maturidade à beira-mar, no Rio de Janeiro. O acúmulo de bens e mulheres perfaz o capital do relato. Confrontado com a proximidade do fim, ele se pergunta para quem deve deixar toda a sua fortuna.