Com muita força, a semiótica passou a fazer parte de maneira explícita da didática da matemática, a partir da metade da década de 1990 quando, dentre os primeiros, Raymond Duval evidenciou a necessidade de usá-Ia e as armadilhas que ela cria para a construção cognitiva dos objetos matemáticos. A partir de então, a semiótica passou a ser um dos temas de didática mais estudados pelos especialistas de todo o mundo, talvez mesmo o mais estudado. Dentre os estudos modernos da semiótica despertam um particular interesse aqueles realizados por Luis Radford. Este volume tem o objetivo de oferecer, a todos os professores, os primeiros elementos da disciplina e muitos exemplos de caráter didático concreto. A Finalidade, por um lado, é a de mostrar que a presença da semiótica é real, quotidiana e inevitável e, por outro, a de assinalar as armadilhas por ela criadas