O autor defende a tese de que vivemos em uma cultura de déficit de atenção: toda a informação a que somos submetidos, desde a invenção do cinema, conspira para desgastar nossa capacidade de concentração. Como alternativa, propõe o retorno à cultura do ritual, na qual a escola tem extrema importância não como disciplina a ser introduzida à força na grade curricular, mas algo que se coloque de viés em relação à atual divisão de disciplinas e que confira a ela uma nova orientação. A cultura do ritual seria capaz de introduzir no cotidiano escolar um eixo de desagravo e tranquilidade, ao longo do qual seria possível fortalecer a energia das crianças. Um livro para pais, professores, pedagogos, psicanalistas e demais interessados nos desdobramentos que o excesso de estímulos apelativos e permanentes pode causar nos indivíduos dos quais um dos sintomas é a hiperatividade.