Em 'O primado da afetividade', Carlos Alberto Plastino escreve na contramão dos que advogam a obsolescência do legado freudiano, sustentando a necessidade de ampliação de sua presença no debate contemporâneo. Isto porque a psicanálise oferece, segundo o autor, não só uma concepção antropológica nova, mas perspectivas ontológicas e epistemológicas que são distintas daquelas presentes no paradigma moderno. Acompanhando o acidentado percurso da descoberta freudiana do inconsciente, percorre os caminhos que a aproximam progressivamente do denominado pensamento da complexidade.