Trata-se de diálogo sobre a convivência social, enquanto um processo sociorrel aci onal que pode ampliar a proteção de assistência social sobre sujeitos, famílias, grupos e segmentos populacionais. A partir da teoria do reconhecimento e da teoria dos vínculos, busca apontar como as relações podem garantir proteção e reconhecimento , mas também podem produzir humilhações, desqualificação e subalternização. Por se tratar de situações impossíveis de serem enfrentadas pelos sujeitos que as sofrem, defende esse trabalho que a presença do Estado e mais especificamente da política d e assistência social para atuar nessas relações é imprescindível, o que requer um fortalecimento do trabalho social nesta política numa direção democrática que respeita a autonomia dos sujeitos na tomada de decisão e oferece oportunidades de viver a experiência de convívio social como proteção.