A obra é , com certeza, uma contribuição inestimável para todos aqueles que se interessam pelo estudo da Governança Corporativa no país. O autor, com muita propriedade, mostra com clareza e objetividade que, nesta área, não se pode simplesmente transplantar para o Brasil práticas adotadas na Inglaterra e nos Estados Unidos da América. É preciso adaptar conceitos e normas alienígenas à realidade brasileira, que é muito diversa daquela encontrada nos países anglo-saxões... A obra está centrada na discussão da harmonização do equilíbrio de forças entre os detentores do poder nas sociedades anônimas de capital aberto e os acionistas minoritários e até que ponto e de que forma a adoção de boas práticas de Governança Corporativa devem interferir com o exercício do direito de voto.