Remetendo à orquestração de temas desenvolvidos neste livro, pode-se dizer que o eixo articulador entre eles se localiza na tentativa de abordar criticamente a movência característica do espaço ficcional. Lidos em conjunto, portanto, os diferentes artigos aqui reunidos executam uma curiosa dança, um esquema polifônico também de fuga musical, que não contrapõe, mas justapõe, afirmando a importância do afastamento e da diferença como princípio de relação que abre caminho para a investigação crítica.