O trabalho pedagógico, em todos os seus espaços e níveis, não pode continuar a ser tratado e vivido como se fosse assexuado, enquanto no cotidiano viceja um currículo oculto que reprime, distorce, coisifica a sexualidade, empobrecendo o ser humano ao causar-lhe o estranhamento dessa parte fundamental do existir de docentes e discentes. A obra desvela-nos uma questão fundamental: se nós, professoras e professores, não conseguirmos ler com consciência o mundo, como estaremos no mundo como pessoas e profissionais? E essa leitura do mundo não pode prescindir da reflexão sobre a dimensão sexualidade, inseparável do existir humano.