Este estudo pioneiro de Caroline Spurgeon sobre a imagística de Shakespeare nos mostra até que ponto um exame detalhado das imagens por ele empregadas pode lançar luz sobre a alma e o pensamento do poeta e os temas e personagens de suas peças. A autora faz, ainda, uma comparação entre as imagens utilizadas por Shakespeare e as empregadas por outros dramaturgos de sua época, como Marlowe, Bacon, Ben Jonson e Dekker. A autora emprega o termo imagem e imagística para cobrir todas as espécies de símiles ou metáforas criadas pelo poeta transcendendo apenas o significado de imagem como apenas uma criação visual.