O equilíbrio entre o poder diretivo do empregador e a subordinação que é inerente ao empregado, não se cuida de tarefa fácil, o que faz das relações de trabalho um campo fértil para a violação dos direitos da personalidade. Procura-se, nesta obra, enfrentar essa problemática, investigando-se os limites que legitimam e delimitam o poder diretivo do empregador, abordando-se, entre outras questões, o seu exercício, a dignidade da pessoa humana, os direitos da personalidade, o preceito da proporcionalidade, a responsabilidade civil e as hipóteses concretas de conflitos.