Quem tem medo da literatura? Encurtada entre curtidas e o preço do papel; lida entre teorias que esquecem, apagam ou recalcam a história e a sociedade que se escrevem nas teias dos textos. Como navegar? A sociedade dos textos se propõe a ser um escrito corsário: desde a sociologia, contra-atacar a reverência, o a-historicismo e outros obstáculos aos processos criativos de leitura e escrita dos produtores. Entre a forma e o social, entre a letra, o espírito e a matéria, ser cosmopolita e livre, não pagar tributo, estar com e contra a tradição. Decifrar muito finos os fatos mais brutos. A sociedade como um problema que se recoloca texto a texto. Algo da ordem das armadilhas se captura nas leituras de Mário de Andrade, Ronald de Carvalho, Pedro Nava, Ferreira Gullar, Silviano Santiago e no legado do modernismo.