Se desejarmos o abandono de uma história esotérica do movimento operário e socialista no Brasil, será então necessário examinar o papel das lideranças do movimento social no quadro mais amplo da história republicana. Assim, ao analisarmos as duras e tensas relações entre anarco-sindicalistas e comunistas na Primeira República, interessa-nos sobretudo conhecer as implicações, para os interesses da classe operária, decorrentes dessas relações, face às crises políticas da década de 20 e as característica da política social adotada pelo governo em relação aos trabalhadores urbanos.