"Réu confesso". O título da brevíssima introdução que o poeta Waly Salomão escreveu para seu novo livro, uma antologia batizada de "O mel do melhor", é uma honesta carapuça vestida por quem sabe das dores e delícias embutidas na sempre autoritária tarefa de ser curador, principalmente o das suas próprias obras. Waly confessa que, ao passear por sua vasta produção poética a procura de alguns filhos diletos que dariam à luz esse novo rebento literário, talvez tenha caído nas incontornáveis armadilhas dos parcialismos. E propõe humildemente ao leitor que transforme em fagulha as possíveis falhas.