O tom intimista e confessional de sua poesia fez com que Anna Akhmátova (1889-1966) se tornasse um grande sucesso desde a publicação de seu segundo livro, Rosário, em 1914. Era a primeira vez na literatura russa que uma mulher não tentava competir com os homens, mas sim criar uma expressão única ao utilizar uma linguagem concisa, direta e despida de ornamentos, atingindo o leitor menos por aquilo que é dito do que por aquilo que deixa de estar lá.