Nenhuma América para conquistar é um roteiro existencial, uma viagem poética pela latinidade do Novo Mundo. Enquanto o autor descobre novos lugares, desvenda paisagens íntimas e, assim, o caminho se faz, a um só tempo, o caminho e o caminhar: a viagem funde horizontes e sentimentos numa realização única e inseparável. Nenhuma América para conquistar contrapõe, ao roteiro opressivo da história de colonização do continente, uma outra maneira de se (re)descobrir, sem ânsia de acumulação. Nesta estrada de luz e pó, cujos mapas só o coração é capaz de desvendar, vive melhor quem conhece e não domina e mais possui quem desfruta sem usurpação: amar sem destruir, pois não há outra maneira de amar.