Os milhões de espectadores das entrevistas de Jordan Peterson no YouTube são unânimes em reconhecer a sua serenidade e a sua perspicácia. A pergunta que, diante disso, os mais inteligentes dos seus admiradores se fazem é qual visão de mundo, quais posições teóricas, quais influências intelectuais proveem suporte a tal postura e a tais opiniões. E a resposta está em uma teoria original sobre as próprias visões de mundo: Mapas do Significado, a obra-prima do psicólogo canadense, é um tratado multidisciplinar sobre como surgem as crenças humanas e sobre como elas influenciam nosso comportamento diário. Valendo-se da psicanálise, da neurociência e das religiões comparadas, Peterson defende que ao mundo como um lugar de coisas coexiste o mundo como um fórum de ação, e que este último é tão verdadeiro e importante que a ele fomos fisiológica e cognitivamente adaptados. Contamos com uma estrutura biopsíquica que nos impele ao conhecimento e à ordem e que nos protege do estado latente de caos. Articulando com habilidade a psicologia junguiana, a filosofia de Nietzsche e as criações literárias de Orwell, Dostoiévski e Soljenítsin, o autor demonstra a inevitabilidade do sentimento religioso e expõe as raízes obscuras da perversão totalitária. Suas descobertas chocantes têm relevância tanto para a condução da vida cotidiana como para a análise das disputas político-ideológicas. Ao ler este livro, você entenderá como se estruturam as suas próprias crenças, além de descobrir as ideias que movem a mente de um dos mais aclamados intelectuais da atualidade.