Os desdobramentos da superacumulação do capital, expressa na crise vivenciada há mais de uma década, ainda não trouxeram o alívio necessário, ou esperado, para a retomada da acumulação, que parece não ter mais espaço. Todas as medidas, programas e instrumentos utilizados para a superação da crise e a retomada do crescimento real, após 2008, foram infrutíferas. O capitalismo mundial, nos dias de hoje, parece não ter mais opção e nem lugar para um novo círculo virtuoso de prosperidade. Quais foram as condições que levaram o capital portador de juros a assumir a centralidade que ocupa o mundo atual? Como isso afeta o crescimento econômico e o nível de emprego? Quais são as formas assumidas pelo capital fictício na contemporaneidade e quais as suas manifestações? Essas são algumas perguntas que este livro busca responder.